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sábado, 20 de agosto de 2011

O PONTO NEGRO




 Certo dia, um
 professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para
uma
 prova-relâmpago.
 Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste
 que viria.
 O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do
 texto virada para baixo, como era de costume.
 Depois que todos receberam,
 pediu que desvirassem a folha.
 Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto
negro, no
 meio da folha.

 O professor, analisando a expressão de surpresa que
 todos faziam, disse o seguinte:

 - Agora, vocês vão escrever um texto
 sobre o que estão vendo.

 Todos os alunos, confusos, começaram, então, a
 difícil e inexplicável tarefa.
 Terminado o tempo, o mestre recolheu as
 folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em
voz alta.
 Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações
 por sua presença no centro da folha.
 Terminada a leitura, a sala em silêncio,
 o professor então começou a explicar:


 - Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós.
Ninguém na sala falou sobre a
 folha em branco.
 Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
 Assim acontece em nossas vidas.
 Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre
nos centralizamos nos
 pontos negros.
 A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho
e cuidado.
 Temos motivos para comemorar sempre!
 A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o
 emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No
 entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!
 O problema de saúde
 que nos preocupa, a falta de dinheiro, o
 relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.
 Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos
diariamente,
 mas são eles que povoam nossa mente.

 Pense nisso!
 Tire os olhos dos pontos negros de sua vida.

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